O ataque a uma patrulha militar em 14 de julho em Mondoro (centro) foi seguido por “combates violentos” durante os quais “seis terroristas [foram] neutralizados”, disse o Exército em comunicado.
As forças armadas malianas anunciaram ainda que o mesmo procedimento foi feito com “dois grupos terroristas armados” no setor de Sokolo, na mesma data, e com outros sete “terroristas” em Kolongo, Niaro e Pogo, também no centro do país.
O relatório apresentado ao final das operações realizadas em 18 de julho menciona “dois terroristas neutralizados” em Timissa e mais oito na área de Tiemaba.
Em Gnawouro, “sete terroristas” foram mortos na mesma data, lê-se na nota.
No leste do país, “18 terroristas” tiveram o mesmo destino no troço que liga as localidades de Douentza e Gao, segundo a mesma fonte.
Quanto a baixas do lado governamental, fontes militares e locais citadas pela agência EFE, referem que pelo menos quatro pessoas morreram num ataque hoje de manhã num campo das forças especiais do Exército do Mali e contra a esquadra da polícia na cidade de Kolokani, localizada 120 quilómetros a norte de Bamaco.
As fontes citadas pela EFE acrescentaram que o ataque ocorreu entre 04:00 e as 05:00 locais (05:00 e 06:00 em Lisboa) e foi conduzido por um grupo de homens fortemente armados.
Além dos quatro mortos, registaram-se vários feridos, e foram registados danos materiais significativos no ataque, que ocorreu numa área próxima às fronteiras com o Senegal e a Mauritânia.
Unidades militares terrestres e aéreas foram deslocadas para o local para reforçar o setor.
O Mali sofre de grande insegurança, principalmente no centro e norte do seu território, devido à atividade de grupos fundamentalistas islâmicos, a que se junta uma forte instabilidade política.
O país é governado por uma junta militar, após dois golpes liderados pelo coronel Assimi Goïta, atual Presidente da transição, em agosto de 2020 e maio de 2021.
A atividade fundamentalista propagou-se ainda para os países vizinhos, Burkina Faso e Níger.
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