De acordo com um comunicado militar, os ataques atingiram posições de lançamento de foguetes, instalações das milícias e outras infraestruturas pertencentes ao Hezbollah, segundo um comunicado militar citado pela agência espanhola Europa Press.

Fontes locais informaram o diário libanês L’Orient-Le Jour de ataques israelitas nos arredores das cidades de Aita el Chaab, Aitaroun, Kounine, Blida, Mhaibibib e Yaroun.

O exército confirmou que continuará a efetuar novos ataques na zona nas próximas horas.

O exército israelita confirmou também, nas últimas horas, que dois soldados ficaram ligeiramente feridos por estilhaços e inalação de fumo num ataque de um ‘drone’ (aeroplano não tripulado) do Hezbollah a uma base na Galileia Ocidental.

Dois dos ‘drones’ lançados a partir do Líbano foram abatidos pelo sistema de defesa aérea “Iron Dome”, disse o exército israelita numa declaração adicional veiculada pelo jornal Times of Israel.

O Hezbollah reivindicou a responsabilidade pelo ataque.

A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) anunciou hoje que está a investigar um ataque contra posições do seu batalhão espanhol no Líbano, que não causou vítimas.

A informação foi confirmada pelo porta-voz da UNIFIL, Andrea Tenenti, à agência noticiosa oficial libanesa NNA, segundo a Europa Press.

O incidente ocorreu no sábado à noite, no setor oriental da planície de trigo de Abl el Qahm, disseram fontes de segurança ao diário L’Orient-Le Jour.

Uma torre de observação do posto ficou danificada, mas não há registo de vítimas entre as forças de manutenção da paz da ONU, disse Tenenti à agência noticiosa libanesa, sem dar mais pormenores sobre o que aconteceu.

As hostilidades entre Israel e as milícias libanesas na zona fronteiriça, as mais graves desde 2006, aumentaram na sequência da guerra que eclodiu em 7 de outubro entre Israel e o Hamas em Gaza.

Desde o início das hostilidades na região fronteiriça, mais de 120 pessoas foram mortas, 11 das quais em Israel (sete soldados e quatro civis).

No Líbano, o balanço é de 110 mortos, incluindo cerca de 80 membros do Hezbollah, 12 membros das milícias palestinianas, um soldado e 17 civis, entre os quais três jornalistas e três crianças.

Israel retirou mais de 60 mil pessoas de comunidades no norte do país, enquanto a violência forçou a deslocação de cerca de 55 mil pessoas no Líbano.