Segundo o governador da região de Dnipropetrovsk, Serguii Lyssak, o saldo final do ataque que atingiu um complexo residencial em Dnipro é de nove feridos, incluindo duas crianças, mas ninguém com ferimentos severos.
O líder do conselho regional de Dnipropetrovsk, Mikola Loukachouk, assegurou ainda que o complexo não estava habitado.
o Ministério russo, em comunicado hoje divulgado, refere que na noite de 28 de julho “as Forças Armadas russas atingiram com armas de alta precisão o centro de comando das forças ucranianas em Dnipro”.
“O alvo foi atingido, o objetivo do ataque foi alcançado”, anunciou.
De acordo com este comunicado, o Exército russo prossegue as “operações ofensivas” na região de Kupiansk, no nordeste da Ucrânia, onde Moscovo alega ter avançado alguns quilómetros nas últimas semanas.
O ataque na Ucrânia ocorreu poucas horas depois de as autoridades russas terem anunciado que dois mísseis ucranianos tinham sido intercetados sobre o sudoeste da Rússia.
A queda de destroços de um dos mísseis feriu pelo menos 16 pessoas, uma das quais com gravidade, na cidade de Taganrog, perto da fronteira ucraniana.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acrescentou que o prédio dos serviços de segurança ucranianos em Dnipro também foi atingido pelo ataque russo.
Vários vídeos divulgados nas redes sociais e nos ‘media’ ucranianos mostram os andares superiores de um complexo residencial parcialmente destruído, com escombros no pátio.
A ofensiva militar russa em curso no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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