Glushkov, 68 anos e exilado político no Reino Unido, foi encontrado por familiares e amigos após falecer por causas que se desconhecem, segundo o diário The Guardian.
Na década de 1990, Glushkov trabalhou para as linhas áreas estatais Aeroflot e para a empresa de automóveis LogoVAZ, de Berezovsky.
Em 1999, quando o oligarca caiu em desgraça perante as autoridades russas e fugiu para o Reino Unido, foi acusado de fraude e branqueamento de capitais, segundo o diário britânico.
O exilado refugiou-se em Londres e em março de 2017 foi condenado à revelia a oito anos de prisão por ter defraudado a Aeroflot quando era seu diretor financeiro, indica o diário The Telegraph.
A polícia metropolitana de Londres referiu que está a investigar uma morte “por explicar” de um homem encontrado numa casa na área de New Malden na noite de segunda-feira, mas não o identificou pelo nome.
Berezovsky foi encontrado enforcado na sua casa de Berkshire (Inglaterra) em 2013, num aparente suicídio, apesar de os círculos mais próximos garantirem que não pretendia cometer esse ato.
A morte de Glushkov ocorre num momento de tensão entre Londres e Moscovo pelo envenenamento em 04 de março do ex-duplo espião russo Serguei Skripal em território britânico.
O antigo agente dos serviços secretos militares russos, recrutado na década de 1990 pelo MI6 britânico, e a sua filha Yuila, foram expostos a um agente químico de natureza militar e permanecem em estado crítico.
A primeira-ministra britânica, a conservadora Theresa May, indicou ser “altamente provável” que o Kremlin esteja envolvido neste ataque e admitiu um amplo conjunto de medidas contra a Rússia caso se confirmem as suspeitas.
Comentários