O tema das migrações domina a agenda do Conselho Europeu em 28 e 29 deste mês e divide os Estados-membros, nomeadamente no que respeita às regras para acolhimento de refugiados e concessão de asilo.
Merkel e outros 15 líderes europeus encontraram-se em Bruxelas para discutir as políticas de imigração que dividem o bloco comunitário, sobretudo desde a chegada de mais de um milhão de migrantes em 2015.
A chanceler disse que os participantes na reunião concordaram que as fronteiras da Europa devem ser mais bem protegidas para evitar a entrada de pessoas ilegalmente e que “todos os países devem partilhar todos os encargos” relacionados com a imigração.
Merkel referiu que os países a que chegam inicialmente a maioria dos migrantes não devem ser deixados sozinhos a lidar com o afluxo, adiantando que não deve caber aos recém-chegados decidir a que país europeu podem pedir asilo.
Durante a reunião, Merkel e o presidente francês, Emmanuel Macron, apelaram a acordos entre vários Estados membros face ao desafio migratório e à ausência de consenso que tem paralisado a UE.
A cimeira a 28, no final de junho, em Bruxelas, “não trará ainda a solução global para o problema das migrações e, é por isso, que são também necessários acordos bilaterais ou trilaterais no interesse mútuo”, segundo a chanceler alemã.
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