A inauguração contou com a presença do ministro da Economia, Caldeira Cabral, que destacou que o crescimento verificado na economia portuguesa, não resulta apenas dos grandes investimentos internacionais, mas também no nascimento de negócios de pequena e média dimensão.

“O sucesso que está a acontecer na economia portuguesa, corresponde não só aos grandes investimentos internacionais, que estão a voltar a Portugal, mas também a estes investimentos de média e pequena dimensão”, disse à Lusa.

Questionado sobre o potencial de exportação dos produtos da Brieftime, Caldeira Cabral destacou o aumento das exportações no sector agroalimentar e o facto de serem produtos transformados, destinados às grandes cadeias de distribuição.

“O agroalimentar teve um aumento nas exportações, no primeiro semestre, de 14%”, consequência da exportação, não só de produtos agrícolas, mas também “produtos muito transformados, trabalhando para as grandes cadeias de distribuição e criando mais valor que fica em Portugal”, vincou.

O presidente executivo da Brieftime, Pedro Teixeira, disse que a ideia de criar a primeira fábrica de pizzas refrigeradas em Portugal, resultou da escassez de fornecedores portugueses e da oportunidade de entrar numa categoria de mercado que valia 30 milhões de euros.

“A ideia surgiu em 2014, eu trabalhava na grande distribuição e vi que havia uma oportunidade de mercado, que não tinha qualquer tipo de fornecedor português e era uma categoria que valia 30 milhões de euros”, disse à Lusa.

Pedro Teixeira referiu que a criação do projeto veio trazer um grande impacto ao concelho de Benavente e acrescentou que já estão a trabalhar numa nova unidade que vai empregar mais 20 pessoas.

“Acho que [o impacto para a economia regional] é bastante, sobretudo, pelo emprego que estamos a criar à volta desta região” e estamos ainda a “abrir uma fábrica nova, em frente a esta, onde vamos pôr 20 pessoas”, afirmou.

O presidente executivo da Brieftime, disse ainda que existem algumas características do produto que limitam as possibilidades de exportação, porém, as pizzas podem afirmar-se através das matérias-primas utilizadas.

“É um produto refrigerado, tem sempre uma limitação a nível da exportação por causa do seu prazo de vida”, mas pode distinguir-se “pelo regionalismo ou através das matérias-primas que acrescentamos”, concluiu.

A nova unidade fabril, que dispõe de uma área de cinco mil metros quadrados, teve um período de testes que durou, sensivelmente, um ano e que permitiu que fossem confirmados os sistemas de gestão, ao nível da qualidade e segurança alimentar.

Nos primeiros meses, a Brieftime produziu cerca de 300 mil pizzas, tendo, em setembro, os valores de produção ascendido a um milhão de unidades, sendo metade destinada à exportação para o mercado espanhol.

Já o volume de negócios da empresa fixou-se, este ano, em 13 milhões de euros.

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