“Do apuramento inicial das causas e responsabilidades relacionadas com a ocorrência resulta ter havido uma avaliação deficiente da posição do navio face ao pontão, causada pela visibilidade quase inexistente, devido ao nevoeiro cerrado, bem como pela insuficiente avaliação da velocidade de aproximação”, refere o grupo Transtejo, em comunicado, depois de o Conselho de Administração ter analisado o Relatório Preliminar do acidente.
O catamarã “Antero de Quental” embateu no dia 25 de janeiro na doca da Marinha, Terreiro do Paço, proveniente do Barreiro, e, na sequência desse embate, alguns passageiros que já se tinham levantado para desembarcar foram projetados e ficaram feridos.
O balanço das vítimas foi de 34 feridos ligeiros (32 mulheres e dois homens), de um total de 561 passageiros.
“A tripulação era qualificada para operar a embarcação, sem quaisquer limitações. A embarcação “Antero de Quental” possuía toda a sua documentação em dia, dispondo de Certificado de Navegabilidade válido e cumpria o programa de manutenção definido, não se tendo observado qualquer código de alarme ou falha técnica que pudesse interferir com a manobra de atracação no momento da ocorrência”, acrescenta a empresa.
O grupo Transtejo, que engloba as empresas Transtejo e Soflusa, responsáveis pelas ligações fluviais no rio Tejo, refere ainda que vai adotar medidas para reforçar a sinalética a informar sobre a necessidade de, por motivos de segurança, os passageiros “permanecerem sentados durante a viagem, especialmente durante o período de atracação”.
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