“Num ano não tive nenhum encontro”, disse Navalny, afirmando que as regras da prisão onde está a cumprir pena permitem que tenha três encontros curtos e três longos durante 12 meses.
Navalny acrescentou que os seus familiares entraram com uma ação coletiva, embora “ninguém tenha ilusões” sobre o sistema judicial russo.
“É uma questão de princípio, tenho o direito de ver a minha família”, insistiu o ativista, manifestando a esperança de que “algum dia”, mesmo que passem vários anos, “estes casos serão analisados por um tribunal honesto”.
No mês passado, um tribunal russo iniciou um novo julgamento, desta vez por extremismo, contra Navalny, que pode ser condenado a mais 30 anos de prisão.
O opositor denunciou anteriormente que os funcionários da prisão não lhe tinham permitido conhecer o conteúdo do processo, uma vez que na cela só lhe deram acesso a um dos 196 volumes da acusação.
A justiça russa rejeitou em novembro de 2022 um recurso dos advogados de Navalny e confirmou a pena de oito anos de prisão que lhe foi imposta por fraude e desrespeito ao tribunal.
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