Em julho de 2017, foram registados 809 grupos de estrangeiros inscritos nos serviços do Santuário, num total de 37.926 peregrinos, informou hoje o reitor do Santuário de Fátima, Carlos Cabecinhas.
Já no mesmo mês de 2007, foram registados 290 grupos organizados e 14.700 peregrinos estrangeiros, acrescentou, explicando que julho “é normalmente o mês com mais grupos estrangeiros” presentes no Santuário e que 2007 foi um ano em que se “atingiram números que nunca se tinham atingido”.
A diferença também se nota quando se contabilizam apenas os dias 12 e 13 de julho de 2017 e de 2007.
Em 2007, nesses dois dias, registaram-se 80 grupos e 3.936 peregrinos estrangeiros, sendo que, em 2017, contabilizaram-se 225 grupos e 9.911 peregrinos.
“O centenário [das aparições] tem tido um grande impacto”, não apenas pela presença do papa Francisco no Santuário em maio, mas também “pela projeção mundial que tem tido a mensagem de Fátima”, sublinhou o bispo de Leiria-Fátima, António Marto, que falava aos jornalistas durante a conferência de imprensa antes do começo da peregrinação do Migrante e do Refugiado.
Após a celebração do centenário das “aparições”, o número de estrangeiros “mais do que duplicou”, notou o bispo, considerando que o Santuário de Fátima afirma-se hoje como “um centro mundial de peregrinação”.
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