De acordo com os dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), a taxa de aprovação global foi de 42% com a atribuição de 1.350 bolsas entre as 3.797 candidaturas, ficando de fora 2.447 candidatos.
A maioria dos novos bolseiros tem nacionalidade portuguesa (81%), mas a tutela sublinha o papel do concurso na atração de jovens estrangeiros para a investigação e desenvolvimento e formação avançada em Portugal.
No total, 19% dos candidatos selecionados são estrangeiros, provenientes de mais de 40 países. A maioria dos bolseiros são brasileiros (115), mas são ainda destacados os 41 italianos, 15 iranianos, 12 espanhóis e 10 alemães.
É também em Portugal que a maioria das bolsas se vai realizar de forma integral (80%), sendo que 17% se realizam tanto no país como no estrangeiro e 3% integralmente no estrangeiro.
Entre os 1.350 novos bolseiros, 58% são mulheres e 42% homens, acrescenta o comunicado.
Além das bolsas atribuídas no âmbito do concurso geral, a FCT financia programas de doutoramento e parcerias internacionais que permitem atribuir outras bolsas.
“O total de novas bolsas a apoiar até ao final de 2020 (deve) atingir cerca de 2.200 bolsas de doutoramento”, sublinha a tutela.
Segundo o MCTES, este valor “mais que duplica o número de novas bolsas de doutoramento atribuídas anualmente desde 2015 e reforça o investimento na formação avançada, previsto no programa de Governo”.
As candidaturas foram avaliadas por 407 avaliadores distribuídos por 36 painéis científicos e os candidatos selecionados com base no mérito individual, do plano de trabalhos e das condições de acolhimento.
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