“É falso que esta greve do SEAL [Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística] corresponda a qualquer ‘movimento de solidariedade’ com os trabalhadores de Leixões ou de qualquer outro porto”, avança a federação em comunicado.

“Esta greve só serve uma agenda política de alguns dirigentes”, acrescenta a FNSTP.

Segundo a estrutura sindical da UGT, “nenhum dos sindicatos” representados pela federação, nem os seus trabalhadores filiados aderiram a qualquer protesto promovido pelo SEAL.

A FNSTP “repudia vivamente todas as tentativas de politização e partidarização das causas dos trabalhadores portuários”, afirma, adiantando que “a maior parte do sistema portuário nacional tem funcionado com normalidade com exceção de Lisboa e Setúbal”.

A greve ao trabalho suplementar, decretada pelo SEAL, decorre até 01 de janeiro de 2019 em defesa da liberdade de filiação sindical.

A paralisação abrange os portos de Lisboa, Setúbal, Sines, Figueira da Foz, Leixões, Caniçal (Madeira), Ponta Delgada e Praia da Vitória (Açores).

O Governo já disse que está a acompanhar a situação no porto de Setúbal, parado devido a um diferendo laboral entre estivadores precários e a empresa de trabalho portuário, que está a prejudicar a exportação de automóveis da Autoeuropa.

Entretanto, o presidente do Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul, António Mariano, disse que 90% dos trabalhadores do porto de Setúbal são precários e, por isso, "está tudo parado" à espera que terminem as "manobras de intimidação".

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