“Com a entrega destes documentos, declaramos a Finlândia o 31.º Estado-membro da Aliança [Atlântica]”, disse Blinken durante a cerimónia no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, na Bélgica, onde foi içada pela primeira vez a bandeira do país nórdico ao lado das bandeiras dos outros Estados-membros.
A adesão da Finlândia à NATO não fazia parte do plano há um ano, situação que se alterou sobretudo por causa da agressão da Rússia à sua vizinha Ucrânia. Fato que Blinken recordou esta tarde.
Por sua vez, o secretário-geral da Aliança Atlântica sublinhou que "cada nação escolheu o seu caminho sem qualquer tipo de coerção e de livre arbítrio".
"Estamos juntos. A partir de agora um ataque à Finlândia é um ataque a todos, porque defendemos a premissa de que somos um por todos e todos por um. Estou orgulhoso de ser o secretário-geral da Aliança que acolhe a entrada da Finlândia na NATO", declarou Jens Stoltenberg no seu discurso..
Já o presidente da Finlândia, sublinhou o "longo historial nas atividades da NATO".
"A adesão trata-se de uma troca mútua de segurança. Seremos um aliado confiável e empenhado em defender os interesses da Aliança. A adesão à NATO não muda tudo, mas traz à Finlândia novas formas de pensar militarmente. Prometemos dar resposta às normas da NATO. É importante para os Aliados que a Finlândia reforce o país e as suas fronteiras", garantiu Sauli Niinistö.
O presidente do mais recente membro da Aliança "deseja que a Suécia se junte como 32º membro, antes da cimeira da NATO marcada para julho", disse, e concluiu com uma palavra ao secretário-geral pela "sua ajuda neste processo foi fundamental na nossa adesão, agradeço e a todos os parceiros".
Os EUA são um dos países signatários do tratado que deu origem à Aliança Atlântica em 1949. Portugal também integra o grupo de 12 membros fundadores da NATO.
A adesão oficial de Helsínquia realiza-se no mesmo dia em que a NATO celebra 74 anos de existência.
*com Lusa
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