A Frontex detetou 6.200 pessoas em março e 18.800 no primeiro trimestre nas quatro principais rotas de migração irregular e salientou que a maior quebra no fluxo migratório se registou na do Mediterrâneo Central.
Nesta rota, o número de migrantes que chegou em março a Itália recuou 88% para 1.400 pessoas e 75% para as 6.600 nos primeiros três meses do ano, em termos homólogos.
Na rota do Mediterrâneo Central, um em cada quatro migrantes detetados era eritreu, seguindo-se os tunisinos.
Na rota do Mediterrâneo Oriental, o número de migrantes que chegaram às ilhas gregas fixou-se nos 3.700, em março, um recuo mensal de 13%, e nos 7.900 no trimestre, neste caso uma subida homóloga de 30%, explicada por uma subida de chegadas nas fronteiras terrestres com a Turquia.
Neste caso, o maior número de migrantes vieram da Síria e do Iraque.
No Mediterrâneo Ocidental, o número de pessoas que tentavam chegar a Espanha manteve-se estável nas 900, em março, e nas 3.400, no primeiro trimestre do ano, em termos homólogos.
Nesta rota – para chegar a Espanha - Marrocos foi o principal país de origem, seguindo-se a República da Guiné e o Mali.
Nos Balcãs Ocidentais, foram detetados cerca de 100 migrantes em março, não havendo números da Frontex para o trimestre nem comparação homóloga.
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