Neste momento o incêndio tem duas frentes ativas, uma delas a evoluir para sudoeste, é aquela que apresenta maior intensidade, desenvolve-se numa zona de mato, com algumas árvores e vegetação de maior porte e, nesta zona desta frente, continuamos a ter muito difícil acesso e é completamente impossível empenhar máquinas de rasto”, afirmou a fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.
Na outra frente, “está a ser feito um reposicionamento de meios apeados para garantir uma maior proximidade às linhas de fogo e a ser feito um combater direto às chamas”, referiu a mesma fonte à agência Lusa.
“O incêndio neste momento evolui para locais onde pode ser combatido por meios terrestres e é isso que aguardamos que aconteça, porque sem acessibilidade ao local não conseguimos fazer o combate”, justificou a fonte do CDOS.
Às 18:30 estava a combater as chamas um dispositivo de “72 veículos, 226 operacionais e seis meios aéreos”.
Questionado sobre se havia habitações em risco, a fonte respondeu que o incêndio se “desenvolve numa zona onde há habitações” e que a “GNR informou a população de que poderia ser necessário evacuar” as suas residências.
“Com esta informação, voluntariamente, a população tomou a medida preventiva de abandonar as habitações e foram para casas de familiares e amigos”, acrescentou, quantificando os afetados em “53 pessoas de 30 habitações”, das localidades de Apra (três habitações), Amendoeira (25) e Pedragosa (duas).
Apesar de se sentir algum vento no local, “não é nada de excecional” e está “prevista uma diminuição da intensidade”, condições que podem favorecer o trabalho dos bombeiros, sublinhou.
“Esperamos que o incêndio evolua para zonas onde pode haver o combate, para ver ser conseguimos dominar este incêndio”, afirmou ainda a fonte do CDOS de Faro.
O alerta para o incêndio foi dado às 13:46.
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