O incêndio na Serra da Estrela ganhou novamente 'vida' e o cenário é preocupante, como assinalou já esta terça-feira a Proteção Civil. São cada vez mais os operacionais que estão no terreno, as últimas contas apontavam para mais de 1300, assim como tem vindo a crescer o apoio de vários veículos, sejam eles terrestres ou aéreos - neste último caso 17 aeronaves têm ajudado no combate ao incêndio, que começou no dia 6 de agosto, de acordo com o comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil André Fernandes.

De acordo com o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, ontem 35 pessoas tiveram de ser deslocadas, sendo que esta terça-feira mais dez também foram levadas de suas casas.

"No Teixoso, temos centralizado a Escola C+S, onde as pessoas estão a ser acolhidas e eram 35 que estavam registadas. Algumas já se deslocaram para casa de familiares e amigos, mas ainda temos lá pessoas na escola. Faço um apelo a que todas as pessoas respeitem as autoridades, pois poderemos ter de aplicar mais medidas, de forma a pensar na segurança de todos", disse Vítor Pereira, que deixou também elogios aso bombeiros.

"Com o reforço de meios, felizmente, durante a madrugada, conseguiram debelar as chamas e, neste momento, poderá haver um ou outro foco de incêndio, em função dos reacendimentos. E é aqui, com esta vigilância muito apertada, que qualquer reacendimento tem de ser atacado logo de imediato e é aquilo que está a ser feito", salientou.

Apesar dos esforços dos que combatem os fogos na Serra da Estrela, pelo menos uma família ficou desalojada desde segunda-feira, quando o incêndio reacendeu e acabou por destruir uma casa no concelho da Covilhã.

(Artigo atualizado às 22h50)