Depois de mais de metade das freguesias do concelho de Lisboa ter recusado e criticado o evento proposto pela vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Laurinda Alves, a Câmara de Lisboa decidiu reduzir a programação do evento, disse ao Jornal de Notícias o presidente de uma das empresas parceiras na organização.

O evento enquadra-se no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que será assinalado no dia 17 de outubro.

O Município de Lisboa planeava marcar a data com um almoço, em formato piquenique, no Parque Eduardo VII, servido a pessoas em situação de vulnerabilidade da cidade de Lisboa. De seguida, haveria uma marcha pela Avenida da Liberdade que terminava na Rua Augusta com mais um evento de encerramento e onde estaria prevista a presença de Marcelo Rebelo de Sousa.

A questão tornou-se porque se pretendia que a marcha fosse protagonizada pelas pessoas sem-abrigo. A ideia, avançada por Laurinda Alves, foi fortemente criticada pelos autarcas das 24 freguesias de Lisboa, que consideraram que "os mais vulneráveis deviam ser protegidos e não expostos", disse a presidente da Junta da Misericórdia, Carla Madeira, eleita pelo PS.

De acordo com o JN, o presidente de uma das empresas organizadoras informou que o piquenique e a marcha foram cancelados mantendo-se apenas a organização de um "momento simbólico" junto à Rua Augusta, disse Henrique Pinto, citado pela TSF.

Sobre a participação do Presidente da República, o JN adianta ainda que o chefe de Estado não estará presente.

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