No seu portal na Internet, a estação de televisão norte-americana avançou que o Presidente, Recep Tayyip Erdogan, afirmou hoje de manhã que os investigadores turcos estavam a analisar materiais “tóxicos” e “pintados”.
As autoridades turcas investigam o desaparecimento do jornalista saudita Jamal Khashoggi, que a 2 de outubro entrou no consulado para tratar de questões administrativas, não voltando a ser visto.
Um oficial da polícia turca disse hoje à imprensa, sob condição de anonimato, que durante as buscas foram encontradas provas de que o jornalista foi morto no consulado.
A CNN avançava que esta segunda-feira a Arábia Saudita iria admitir que Khashoggi morreu no consulado, durante um interrogatório que correu mal.
Estados Unidos, ONU, Alemanha, França e Reino estão entre os que pediram uma investigação completa ao desaparecimento do jornalista, crítico do príncipe herdeiro saudita e autoexilado nos Estados Unidos desde 2017, onde escrevia nomeadamente para o Washington Post.
O chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, reuniu-se hoje com o rei saudita Salman bin Abdelaziz e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, e, segundo anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlut Cavusoglu, vai estar na quarta-feira na Turquia.
“Esperamos a visita de Pompeo à Turquia. Não sabemos que informação trará de Riade, explicá-lo-á quando chegar”, disse o ministro turco.
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