Paulo Rodrigues falava aos jornalistas junto ao Marquês de Pombal, em Lisboa, onde se concentram desde o final da manhã os polícias e os militares da GNR que se vão manifestar num percurso até à Assembleia da República.

Questionado sobre as grades de segurança [antimotim]e blocos de betão instalados pela polícia ao fundo da escadaria da assembleia, Paulo Rodrigues afirmou concordar com as mesmas, lançando ainda o desafio de serem mantidas no local.

“Acho que não é necessário, mas como polícia percebo perfeitamente o sentido de lá estarem e até sugiro que deixem ficar porque nós vamos continuar com as ações de protestos enquanto o Governo não atender as nossas reivindicações”, disse.

Na praça do Marquês de Pombal, ponto de encontro para o desfile até à Assembleia da República, pelas 13:45 já se encontravam centenas de polícias e militares vindos do Porto, Braga, Viana, Vila Real, Viseu e Algarve e largas centenas vestem as t-shirts brancas do Movimento Zero.

“Não tenho dúvidas de que vai ser uma grande manifestações. Sentimos, na PSP e na GNR, a grande vontade dos elementos em aderir ao protesto, até porque, a revolta tem crescido nos últimos anos”.

Entre as reivindicações da classe policial e militar da GNR está o pagamento do subsídio de risco, a atualização salarial e dos suplementos remuneratórios, e mais e melhor equipamento de proteção pessoal.