As forças israelitas indicaram ter “concluído uma série de ataques, que atingiram casas de responsáveis” do movimento de resistência islâmica Hamas.

O grupo armado palestiniano afirmou que estes ataques sucessivos tinham destruído a sede da polícia.

Esta manhã, o Hamas anunciou ter disparado mais de 200 foguetes contra Israel em resposta aos ataques israelitas contra um edifício no centro do enclave palestiniano.

O braço armado do Hamas indicou ter disparado “110 foguetes contra a metrópole de Telavive” e “100 foguetes” contra a cidade de Beersheva, “em retaliação pelo reinício dos ataques contra edifícios habitados por civis”, de acordo com uma declaração.

Também a Jihad Islâmica, o segundo maior grupo armado palestiniano na Faixa de Gaza, anunciou hoje ter disparado 100 foguetes do enclave palestiniano contra Israel.

“Às 05:00 da manhã [03:00 em Lisboa], desencadeamos um ataque poderoso contra o inimigo [israelita], com 100 mísseis disparados em resposta aos ataques contra edifícios e civis”, indicou o grupo armado, que registou a morte de pelo menos dois comandantes nos ataques do exército israelita.

Pelo menos 35 pessoas foram mortas nos ataques israelitas em Gaza e 230 ficaram feridas, indicaram as autoridades locais.

Os ataques palestinianos causaram, desde segunda-feira, três mortos e dezenas de feridos israelitas.

Militares israelitas disseram que mais de 600 foguetes foram disparados desde segunda-feira de Gaza para Israel, principalmente pelo Hamas e pela Jihad Islâmica.

A violência surgiu, em parte, devido à ameaça de expulsões de palestinianos de Jerusalém Oriental em benefício dos colonos israelitas.

Dos confrontos iniciais entre manifestantes palestinianos e polícias israelitas, particularmente em redor da mesquita de Al-Aqsa, seguiram-se os ataques com foguetes do Hamas contra o Estado judeu e a resposta das forças de defesa israelitas contra a Faixa de Gaza.