A maior parte dos foguetes foi intercetada pelo escudo de defesa de Israel, mas muito próximo de um ponto onde se encontram postos de patrulha das Forças Israelitas.
Os disparos do Hamas foram efetuados no dia em que se assinala uma semana após o ataque de grande envergadura do Hamas contra a população israelita, no passado dia 07 de outubro.
Hoje, a cidade de Sderot que faz fronteira com Gaza está mais deserta do que nos últimos dias, com unidades especiais das forças de segurança mais presentes, sobretudo na periferia e na região mais perto do enclave.
Na sexta-feira, o primeiro-ministro de Israel ameaçou destruir o Hamas numa mensagem transmitida pela televisão nacional, durante o prazo imposto para a retirada de um milhão de civis de Gaza.
“Isto é apenas o começo (…) Terminaremos esta guerra mais fortes do que nunca”, disse Benjamin Netanyahu sem fornecer mais detalhes sobre a eventual ofensiva terrestre em Gaza.
“Estamos a atingir os nossos inimigos com uma força sem precedentes e, sublinho, isto é apenas o começo. Os nossos inimigos só agora começaram a pagar o preço. Não vou detalhar os nossos planos, mas digo-vos que isto é apenas o começo”, acrescentou.
Na sexta-feira, as forças israelitas começaram a concentrar blindados em Sderot.
O movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como terrorista pela União Europeia, Estados Unidos e Israel, lançou no sábado passado um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
*Por Pedro Sousa Pereira, enviado da agência Lusa
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