A fonte da entidade coordenadora das Lojas do Cidadão no país esclareceu que o serviço esteve encerrado entre as 15:00 e as 17:00 "por uma questão de precaução", uma vez que a chuvada fez verter água "nas zonas de retaguarda" do estabelecimento.
"Entendeu-se suspender temporariamente a loja para acautelar que não havia problemas de segurança", referiu, sublinhando que a principal preocupação era que a água atingisse as instalações elétricas, possibilidade que foi descartada após o local ter sido vistoriado por responsáveis pela manutenção do mercado e agentes da Proteção Civil.
A loja, que alberga dezenas de serviços e encerra às 19:00, foi reaberta cerca das 17:00, depois de as entidades presentes no local terem dado a garantia de que não havia riscos para a segurança de funcionários e utentes.
Logo após a chuvada, soaram os alarmes de evacuação e foi desligada a eletricidade de todo o edifício, o que desativou o funcionamento dos elevadores e escadas rolantes que dão acesso ao primeiro piso do edifício.
À hora em que os equipamentos foram desligados, o mercado municipal, localizado no piso zero do edifício e que encerra cerca das 13:00, já não se encontrava aberto.
Cerca das 14:00, a cidade de Faro foi atingida por uma chuvada que em poucos minutos causou dezenas de inundações na cidade, sobretudo na zona da baixa.
Contactada pela Lusa, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro disse, às 17:00, que a maioria das situações já estava resolvida e que não houve qualquer incidente relevante.
O Largo de São Francisco, o maior parque de estacionamento público da cidade e onde até domingo funcionou a Feira de Santa Iria, foi um dos locais mais afetados.
Também o parque subterrâneo de estacionamento da Pontinha foi atingido, tendo sido necessário retirar algumas das viaturas que se encontravam estacionadas nos pisos inferiores.
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