Segundo o Centro Coordenador de Busca e Salvamento Marítimo, participam nas buscas um helicóptero da Força Aérea, uma lancha, uma mota de água e patrulhas por terra.
O jovem, que está desaparecido desde as 17:00 de quarta-feira, terá entrado na água na companhia de outro, que conseguiu sair.
Na quarta-feira, o comandante da Capitania de Cascais atribuiu o acidente à "forte rebentação, com dois metros", e ao facto de as "temperaturas elevadas incentivarem as pessoas a entrar na água numa altura do ano em que o mar ainda se encontra agitado".
A praia costuma ter vigilância na época balnear, que no concelho de Mafra só começa a 15 de junho.
Trinta e seis pessoas morreram afogadas entre 01 de janeiro e 01 de maio deste ano, metade das quais no mar, segundo os dados divulgados por um observatório da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores.
Os restantes afogamentos ocorreram em rios, poços, tanques de rega, piscinas, valas e marinas, refere o relatório do Observatório do Afogamento.
O documento sublinha que nenhum dos locais onde as 36 pessoas morreram - 28 homens e oito mulheres - tinha vigilância.
Segundo o relatório, cuja contabilidade dos afogamentos é feita a partir de notícias de jornais, 47% das vítimas tinham mais de 50 anos e 39% eram de nacionalidade portuguesa, sendo que 21% eram cidadãos suecos, brasileiros, romenos, alemães, espanhóis e austríacos.
Faro, Lisboa, Porto e Leiria foram os distritos onde ocorreram mais mortes, de acordo com o relatório.
O Observatório do Afogamento foi fundado em 2017 pela Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores, para "contabilizar as mortes por afogamento em Portugal, de forma a serem criadas estratégias de prevenção".
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