“Os fundos e os recursos económicos que pertencem ou são controlados por Yahya Sinwar (…) estão sujeitos a uma medida de bloqueio de bens”, especificou o decreto de 30 de novembro, que entrou hoje em vigor.
O Ministério das Finanças de França ainda não esclareceu o montante relativo a estes ativos bloqueados.
Yahya Sinwar, 61 anos, é considerado o arquiteto do ataque de 7 de outubro em Israel, que provocou mais de 1.200 mortos e ainda 240 raptados.
Em novembro, o secretário de Estado francês para a Europa, Laurence Boone, apelou ao estabelecimento de sanções europeias contra altos responsáveis do Hamas, principalmente financeiros, que poderiam assumir a forma de um bloqueio de ativos.
Num decreto semelhante datado de 13 de novembro, Paris anunciou que iria bloquear durante seis meses os bens de Mohammed Deif, que lidera o ramo militar do Hamas e está na lista dos “terroristas internacionais” mais procurados desde 2015 dos Estados Unidos.
Londres também impôs sanções — bloqueio de bens, embargos de armas, proibições de viagens — contra seis indivíduos: quatro líderes do Hamas e dois indivíduos acusados de financiar a organização, incluindo Mohammed Deif e Yahya Sinwar.
Segundo dados do Hamas, que governa a Faixa de Gaza, os bombardeamentos e combates levados a cabo por Israel desde 7 de outubro deixaram quase 16 mil mortos, principalmente civis.
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