“Nos últimos dez dias, assistimos ao início de um abrandamento da onda”, disse Olivier Véran numa entrevista ao jornal Le Parisien, citado pela agência espanhola EFE.

O ministro reconheceu que a quinta vaga foi forte em França, com um recorde de mais de 70.000 infeções no início da semana passada, mas o número de internamentos hospitalares foi inferior ao dos meses anteriores graças à vacinação.

Por esta razão, Véran disse que o Governo não prevê novos confinamentos, embora tenha sido cauteloso quanto ao futuro.

“É impossível dizer que isso não voltará a acontecer”, disse.

Na passada quinta-feira, Véran tinha que o ritmo da vacinação continuará entre 500.000 e 700.000 imunizações por dia, para atingir a meta de 20 milhões antes do Natal.

A pandemia provocou mais de 120.000 mortos em França, onde as autoridades registaram mais de 8,3 milhões de infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença respiratória.

A covid-19 provocou pelo menos 5.286.793 mortes em todo o mundo, entre mais de 267,88 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.