"Há uma investigação para determinar as causas da sua morte como é normal nestes casos", indicou à Lusa fonte da esquadra de polícia de Avesnelles, na região de Hauts-de-France, no norte de França.

A polícia francesa confirmou à Lusa que se trata de Ana Licata, uma portuguesa de 52 anos nascida em Lisboa, que "vivia muito à margem da sociedade" e que "pediu para lhe cortarem a água e a eletricidade na sua casa", que "saía muito pouco" e que "era uma pessoa com pouco contacto com o exterior".

"Ela saía muito pouco mas quando o fazia era de uma forma muito regular. Foram pessoas da localidade que ficaram preocupadas por não a verem na "friterie" [loja de frituras], ligaram aos bombeiros para ir a sua casa e encontraram-na morta. Foi encontrada na sexta-feira, mas não lhe posso dizer quando é que morreu", afirmou a mesma fonte à Lusa.

Ana Licata era casada mas vivia separada, de acordo com a polícia. Segundo o jornal La Voix du Nord, a portuguesa morava sozinha e residia na pequena localidade de Sémeries há cerca de 20 anos.