A decisão foi anunciada durante um plenário nacional de sindicatos da administração pública, realizado esta tarde junto à residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, Lisboa, que juntou dezenas de sindicalistas.

O anúncio da greve foi feito no dia em que Ana Avoila deixa a coordenação da Frente Comum, sendo substituída por Sebastião Santana.

Os sindicatos da Frente Comum, estrutura da CGTP, exigem uma “efetiva negociação por aumentos salariais reais”, depois de o Governo ter avançado com uma atualização de 0,3% para a função pública e um acréscimo de 10 euros nos dois níveis remuneratórios mais baixos (até cerca de 700 euros).

A última greve de trabalhadores da administração pública foi em 31 de janeiro, convocada pela Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) e pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), depois de a Frente Comum ter anunciado uma manifestação para esse dia, com pré-avisos de greve para que os trabalhadores participassem no protesto.

Além do aumento salarial de 90 euros, a Frente Comum exige a correção da tabela remuneratória única, a contagem de todo o tempo de serviço nas carreiras, a atualização do subsídio de refeição para 6,5 euros e a reposição dos 25 dias de férias na administração pública.

(Notícia atualizada às 15h30)

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