O fogo está a progredir na encosta sudeste da vila de Monchique, para onde várias colunas de meios terrestres de combate foram deslocalizadas, para tentar travar as chamas, que avançam potenciadas pelas repentinas mudanças de direção do vento, pelas temperaturas elevadas e pela baixa humidade.
Na zona existem várias casas dispersas, e com o fim do dia os meios aéreos deixaram de poder operar, complicando ainda mais o combate ao fogo.
A situação operacional levou a Proteção Civil a adiar para as 21:30 o ponto de situação que estava inicialmente previsto para as 19:45, explicou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.
O incêndio que lavra há mais de dois dias no concelho de Monchique, era combatido, pelas 20:00 de hoje, por 810 operacionais, apoiados por 226 veículos, oito máquinas de rasto e nove meios aéreos, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Num ponto de situação, feito em conferência de imprensa, pouco depois das 13:00 de hoje, o comandante Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, Vaz Pinto, deu conta que, até àquele momento, tinham sido deslocadas mais de uma centena de pessoas, de forma preventiva.
Vaz Pinto explicou que a Proteção Civil retirou 110 pessoas (79 em dez sítios e lugares no concelho de Monchique (Taipa, Foz Carvalhoso, Ladeira de Cima, Pedra da Negra, Foz do Lavajo, Corjas, Foz do Farelo, Ribeira Grande e Portela da Viúva) e 31 em cinco sítios no concelho de Odemira (Varja do Carvalho, Moitinhas, Barreirinhas, Vale das Hastes e Craveiras).
Por outro lado, tinham sido assistidos 30 operacionais, com sintomas relacionadas com o calor e com o fumo, informou ainda o comandante operacional.
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