“Recebemos um alerta para uma situação de possível intoxicação e, chegados ao local, verificámos que havia uma grande concentração de monóxido de carbono num apartamento do oitavo andar”, relatou o segundo comandante dos Bombeiros Sapadores da Figueira da Foz.
João Matias disse à agência Lusa que o alerta foi dado, pelas 23:41 de sexta-feira, “pelo morador desse mesmo apartamento porque, ao chegar a casa, deparou-se com as duas aves, que tinha na cozinha, mortas e achou muito estranho”.
“Decidimos testar todos os apartamentos da fração “d” nos pisos inferiores e não registámos quaisquer valores, só a partir do sexto andar é que detetámos valores e por isso decidimos evacuar do sexto ao oitavo andar”, adiantou.
Neste sentido, “oito adultos e seis crianças tiveram de sair de casa, sendo que a maior parte realojou-se em casa de familiares, à exceção de um casal com três crianças que necessitou de ser alojada pela proteção civil municipal” da Figueira da Foz.
João Matias adiantou que a situação foi comunicada à empresa que gere aquele condomínio, que contactou os proprietários dos apartamentos e consequentemente técnicos, nomeadamente de gás, para fazerem a avaliação e detetarem a origem da fuga do monóxido de carbono.
“Neste momento, [18:00] técnicos ainda estão no terreno a fazer o seu trabalho, inclusive o gás foi cortado, e nós recomendámos a todos os moradores para que ninguém regressasse a casa sem que fôssemos medir os níveis”, disse.
Por precaução, continuou o segundo comandante, “as pessoas devem continuar em casa dos familiares, até porque também estão sem gás” e os bombeiros aguardam um contacto por parte dos técnicos para regressaram ao local e medirem os níveis.
No local estiveram 11 operacionais, apoiados por quatro veículos, dos Bombeiros Sapadores e dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz e ainda da Polícia de Segurança Pública (PSP).
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