No comunicado final publicado esta tarde após o fim da reunião iniciada na sexta-feira em Carbis Bay, no sudoeste de Inglaterra, apelam à China para que respeite os direitos humanos e as liberdades fundamentais, especialmente em relação a Xinjiang e os direitos, liberdades e alto grau de autonomia de Hong Kong consagrados no Declaração Conjunta Sino-Britânica”.
Reconhecendo a potencia asiática como um concorrente, propõem-se a continuar a “desafiar políticas e práticas contrárias à economia de mercado”, mas manifestam-se dispostos a colaborar a nível multilateral quando for do “interesse mútuo” em questões como as alterações climáticas e a perda de biodiversidade.
Sobre a Rússia, apesar do interesse em relações estáveis e colaboração, repetiram o apelo para que “pare o seu comportamento desestabilizador e atividades malignas, incluindo a interferência nos sistemas democráticos de outros países”.
Em particular, pedem uma investigação urgente e explicações sobre “o uso de uma arma química no seu solo”, uma referência ao envenenamento do opositor Alexei Navalny, e urgem o fim da repressão contra a comunicação social e opositores ao regime.
Ainda numa mensagem a Moscovo, reiteram o apoio à “independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia” e urgem a Rússia a retirar militares e material bélico estacionado junto à fronteira oriental da Ucrânia e na península da Crimeia.
A nível da política externa, é manifestada preocupação com a violação dos direitos humanos e repressão na Bielorrússia, o conflito na região de Tigray, na Etiópia, o golpe militar no Myanmar e defendem a necessidade de reduzir a violência no Afeganistão e a continuação da desnuclearização do Irão e Coreia do Norte.
A cimeira do G7 juntou presencialmente pela primeira vez em dois anos dirigentes dos países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) e da União Europeia.
Para esta edição foram convidados os líderes da Austrália, África do Sul, Coreia do Sul e Índia.
A reunião foi organizada pelo Reino Unido, que teve este ano a presidência rotativa, a qual estará a cargo da Alemanha em 2022.
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