Em causa um teatro inaugurado em 1895 que fechou portas em 1997 e já foi alvo de vários cenários de reabilitação, nomeadamente uma obra iniciada pela comunidade local que não chegou a terminar.
Para sexta-feira está marcada a assinatura do acordo de colaboração, entre a Câmara de Vila Nova de Gaia e a Fábrica da Igreja Paroquial de São Pedro de Avintes, com vista à aquisição plena do Teatro Almeida e Sousa.
A compra total custa 280 mil euros, sendo que 160 estão pagos, descreveu à agência Lusa o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, pelo que falta uma fatia de 120 mil euros.
Já o anteprojeto das obras de remodelação ultrapassa os 500 mil euros, sendo investimento totalmente municipal.
"É um equipamento icónico da freguesia de Avintes, hoje abandonado, onde o teatro amador floresceu e onde queremos que volte a grande dinâmica cultural da freguesia e do concelho", apontou Eduardo Vítor Rodrigues.
Para o autarca, o Teatro Almeida e Sousa "é, ao mesmo tempo, um novo equipamento para enquadrar no conjunto dos equipamentos culturais municipais, com programação própria e criação de públicos para a cultura".
O projeto prevê a requalificação do edifício, mantendo os traços originais, e o espaço terá um auditório para 180 pessoas, bem como uma sala de exposições, entre outras áreas.
Eduardo Vítor Rodrigues, sem especificar quando é que o equipamento estará disponível para o público, disse estimar que a obra comece em 2019 e demore cerca de um ano a contar da adjudicação.
No convite para a cerimónia de assinatura do acordo entre o Município de Gaia à Fábrica da Igreja Paroquial de São Pedro de Avintes é descrito que na sessão deverá estar o bispo do Porto, Manuel Linda.
E em agosto, aquando da discussão deste dossiê em reunião de câmara, Vítor Rodrigues apontou que após as obras de remodelação o teatro será integrado na rede de equipamentos culturais do concelho.
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