Reconfigurado em 2017, o modelo do Gestor do Contribuinte passou a ter, a partir dessa altura, um alcance nacional e não distrital tendo, de então para cá, aumentado em 1.845 o número de entidades empregadoras acompanhadas.
De acordo com dados do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social aqueles 2.498 contribuintes correspondem a apenas 0,4% das entidades empregadoras a nível nacional, mas representam mais de um quarto dos trabalhadores e 34,1% do total mensal de remunerações declaradas, ou seja, cerca de 465,55 milhões de euros de remunerações mensais.
A reformulação do papel do Gestor do Contribuinte estava prevista no Plano de Combate à Fraude e Evasão Contributiva e Prestacional de março de 2016, visando promover o “acompanhamento efetivo e personalizado das ‘maiores’ entidades empregadoras nas diversas vertentes da relação com a Segurança Social”, passando a ter uma “ótica nacional”.
Ao longo deste período aumentou o número de entidades acompanhadas por esta Unidade e também o número de Gestores do Contribuinte, que avançou de 39 em 2017 para 46 em 2019.
Das 2.498 entidades empregadoras acompanhadas pelo Gestor do Contribuinte 95% são do setor privado e as restantes do setor público, segundo indicam os dados do Ministério do Trabalho que mostram também que, daquele total, mais de metades (53%) dos contribuintes em causa estão no distrito de Lisboa, seguindo-se 16% que estão no distrito do Porto, 6% em Braga, 5% em Setúbal, 4% em Aveiro e 3% em Viseu.
O Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social promove hoje as jornadas nacionais sobre o gestor do contribuinte, que contarão com intervenções da secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, e do ministro do Trabalho, Vieira da Silva.
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