A maioria da verba para o projeto vem de fundos comunitários, que vão cobrir 75% dos custos, correspondendo a 1,7 milhões de euros, informou o gabinete do MAI em comunicado enviado para as redações.
“Reforçar o controlo da navegação marítima e aumentar os níveis de segurança interna a nível nacional e da União Europeia é um dos principais objetivos a atingir com o novo Sistema de Identificação Automática (AIS, siga em inglês) de embarcações e múltiplas câmaras de vigilância”, explica o MAI.
Segundo a tutela, as novas câmaras de vigilância irão ampliar as potencialidades do Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC), que é gerido e operado pela Unidade de Controlo Costeiro (UCC) da GNR.
A UCC é a unidade responsável pelo cumprimento da missão da GNR com competências de vigilância, patrulhamento e interceção terrestre ou marítima em toda a costa e mar territorial.
A sua importância é cada vez mais maior devido ao papel que tem no controlo da maior fronteira externa marítima da UE, na segurança da pesca, na investigação criminal contra o tráfico de droga e de seres humanos e no acompanhamento de fluxos migratórios.
A dimensão de Guarda Costeira da GNR envolve a conclusão, que está ainda em curso, da rede de radares da GNR na Madeira e o seu alargamento posterior aos Açores.
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