A frente que lavra no sentido de Pampilhosa da Serra (distrito de Coimbra) está a ceder e aquele responsável admitiu que possa vir a ser controlada “dentro em breve”.

As chamas, que evoluem em territórios dos concelhos de Arganil e Góis (no mesmo distrito), continuam a lavrar com intensidade, mas também poderão vir a ser controladas durante a noite, designadamente devido a uma baixa da temperatura e ao aumento da humidade.

A frente virada para os concelhos de Arganil e de Góis começam a sofrer os efeitos de “alguma humidade” que ajudará a “cumprir a nossa missão para dominar este incêndio o mais rápido possível”, disse o comandante, sem excluir a possibilidade de isso ser possível nas próximas horas.

Embora pelas 20:30 o combate ao fogo estivesse a “evoluir favoravelmente”, o comandante operacional sublinhou que será mantida no terreno a quantidade de meios que estão a operar.

Durante a tarde de hoje, regressaram às suas casas os habitantes de duas das 27 aldeias que foram deslocados por causa do fogo na terça-feira.

Elevam-se assim para cinco o total de povoações às quais hoje regressaram os seus habitantes: Corterredor, Cabreira, Cadafaz, Sobral Benvindo e Cabeçadas.

As pessoas que continuam deslocadas regressarão a suas casas logo que possível, mas só em segurança.

“Não vamos correr riscos”, assegurou Carlos Luís Tavares, adiantando que os habitantes que tiveram de abandonar as suas residências “estão bem” e a serem acompanhadas, designadamente pelos serviços sociais das câmaras municipais de Góis e de Pampilhosa da Serra.