Pezão é um dos alvos dos 30 mandados que estão a ser cumpridos pela Polícia Federal nas cidades do Rio de Janeiro, Piraí, Juiz de Fora, Volta Redonda e Niterói, expedidos pelo juiz Félix Fischer do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pedido da Procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge.
Segundo informações divulgadas pelo Ministério Público Federal (MPF) brasileiro, o governador do Rio de Janeiro é acusado de integrar o núcleo político de uma organização criminosa que, ao longo dos últimos anos, cometeu vários crimes contra a administração pública.
As autoridades referiram em comunicado que Pezão foi secretário de Obras e vice-governador de Sérgio Cabral, entre 2007 e 2014, período em que já foram comprovadas práticas criminosas como a cobrança de um percentual do valor dos contratos firmados pelo executivo com grandes construtoras, a título de suborno.
"A novidade é que ficou demostrado [nas investigações] que, apesar de ter sido homem de confiança de Sérgio Cabral e assumido papel fundamental naquela organização criminosa, inclusive sucedendo-o na sua liderança, Luiz Fernando Pezão operou um esquema de corrupção próprio, com os seus próprios operadores financeiros", diz o MPF.
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