“O Brasil continua comprometido a ajudar o povo venezuelano a recuperar a liberdade e a democracia, e seguirá em coordenação com os demais atores imbuídos do mesmo propósito”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores brasileiro em comunicado.

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, considera que a Venezuela vive numa “ditadura” e optou por não marcar presença na tomada de posse do chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, na quinta-feira.

“O Governo brasileiro reitera a importância do respeito à integridade, autonomia e independência do Tribunal Supremo de Justiça legítimo da Venezuela”, concluiu o Itamaraty, nome como é conhecida a pasta das Relações Exteriores, em comunicado.

O Brasil reagiu ao apelo feito hoje por Guaidó, que solicitou o apoio dos cidadãos, dos militares e da comunidade internacional para assumir o poder executivo, o qual considerou estar a ser “usurpado” por Maduro.

Guaidó, um engenheiro de 35 anos, assumiu a presidência da Assembleia Nacional (parlamento, dominado pela oposição), no passado dia 05.

O Governo brasileiro já descreveu o novo mandato de Maduro como “ilegítimo” e reafirmou o seu “total apoio” ao parlamento, que classifica como “encarregado da autoridade executiva” na Venezuela.

“Nicolás Maduro não deu atenção às exortações do Grupo de Lima, formuladas na declaração de 04 de janeiro, e iniciou um novo mandato presidencial ilegítimo”, disse o Itamaraty numa nota oficial.

Maduro foi reeleito em maio passado, numas eleições que a oposição, e muitos países da América e Europa, consideram “fraudulentas”.

Nesse sentido, o Grupo de Lima, formado pela Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia, aprovou na semana passada, com a única exceção da delegação mexicana, uma declaração na qual anunciaram que não vão reconhecem o novo Governo de Maduro.

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