O Ministério do Planeamento indicou que 88% dos cortes vão sair do PAC, um programa para promover investimento governamental em aeroportos, estradas, ferrovias e portos.
O programa de obras vai perder um total de 7.400 milhões de reais (2.011 milhões de euros), dos quais 5.200 milhões de reais (1.412 milhões de euros) serão bloqueados de modo a cumprir os cortes.
Os outros 2.200 milhões de reais (599 milhões de euros) orçamentados para o PAC que não serão utilizados com este fim, vão servir para responder a pedidos dos ministérios, como contratação de camiões para transportar água e recursos para a Polícia de Trânsito Federal.
Os ministérios das Cidades, Integração e Transportes devem ser os mais afetados pelo novo corte de gastos determinado pelo Governo brasileiro.
Com o anúncio da semana passada, o total do orçamento federal congelado para este ano chega aos 44.000 milhões de reais (11.983 milhões de euros).
O ministro do Planeamento, Dyogo Oliveira, assegurou que todos os ministérios, com exceção do da Saúde, vão apertar o cinto.
O Executivo espera que os cortes, juntamente com o aumento dos impostos sobre os combustíveis, sejam suficientes para garantir o cumprimento da meta fiscal imposta para 2017, quando espera limitar o défice público do país em 139.000 milhões de reais (37.662 milhões de dólares), o que equivale a cerca de 2% do PIB do país.
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