Numa entrevista televisiva, o primeiro-ministro socialista albanês, Edi Rama, sublinhou mais uma vez que o acordo, que assinou em Roma com a primeira-ministra italiana de extrema-direita, Giorgia Meloni, “não é um favor pessoal, mas uma abordagem estratégica em relação a um parceiro estratégico”.
Rama explicou ainda que o texto será em seguida submetido à aprovação do parlamento albanês.
Apesar das ferozes críticas da oposição, a ratificação do parlamento de Tirana deverá ser uma mera formalidade, uma vez que o processo exige apenas uma aprovação por maioria simples e o Partido Socialista do chefe do executivo controla o hemiciclo.
A oposição italiana também criticou o acordo, acusando-o de violar a Constituição italiana e de criar uma nova Guantánamo (prisão norte-americana em Cuba onde foram mantidos sem acusação os suspeitos de terrorismo capturados após os atentados do 11 de Setembro nos Estados Unidos da América).
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