Em declarações à agência Lusa, Benedito (Dito) Dalí, um dos promotores da marcha, prevista para quarta-feira, dia em que se assinalam os 45 anos de independência de Angola, disse que a proibição foi hoje dada a conhecer pela polícia.

Segundo Dito Dalí, o Governo Provincial de Luanda alega que houve insuficiência na comunicação da carta, por não ter sido colocada a morada, “o que é mentira”.

“Nós temos o protocolo, onde fizemos referência à nossa morada, profissão. Outra questão que levantam é que o Decreto Presidencial (sobre o Estado de Calamidade Pública) prevê ajuntamentos não superiores a cinco pessoas”, referiu.

No passado dia 24 de outubro, uma outra marcha convocada pelo mesmo grupo de ativistas e com os mesmos objetivos, foi fortemente reprimida pela polícia e terminou com a detenção de mais de uma centena de manifestantes, incluindo jornalistas, entretanto já libertados.