Numa nota de imprensa, a vice-presidência do Governo dos Açores refere que “já foi concluída a fase de avaliação de um conjunto de habitações na ilha do Corvo, sendo que algumas poderão ser adquiridas pelo executivo regional até ao final do ano”.
O vice-presidente, Artur Lima, aponta que, após “aferir as necessidades habitacionais existentes”, já estão a “decorrer procedimentos com vista à aquisição de casas adequadas à satisfação da procura existente” naquela ilha.
“Já terminámos a fase da avaliação de um conjunto de casas no Corvo e, até ao final do ano, teremos asseguradas as condições para proceder à sua aquisição depois de um processo negocial com os proprietários”, afirma o número dois do Governo Regional.
Artur Lima especificou que a Direção Regional da Habitação “poderá avançar para a compra de até quatro habitações de tipologia T1, T2, T3 e T4 nesta primeira fase e avançar com as necessárias obras de reabilitação de modo a colmatar as especificidades próprias da ilha do Corvo em matéria de habitação”.
O vice-presidente do Governo Regional referiu que o reforço do parque habitacional regional é uma “questão prioritária”, tendo sublinhado que, no que depender do Governo, as “carências que existem serão colmatadas”.
De acordo com Artur Lima, “disponibilizar mais habitação é uma resposta decisiva para combater o despovoamento e fixar população na região, particularmente nas ilhas mais pequenas”.
Para o governante, as famílias “precisam de uma casa digna e acessível em termos monetários para viver na sua terra, daí que, “cientes disso, está-se a investir, tanto no Corvo, como nas restantes ilhas, na resolução desta temática em particular”.
Em abril de 2023, no âmbito de uma visita oficial à ilha do Corvo, o presidente do Governo dos Açores defendeu que uma das prioridades para aquela parcela passava pelo investimento na habitação visando aumentar a oferta face às necessidades de arrendamento para quem vai para a ilha.
José Manuel Bolieiro (PSD) considerou que “um dos dilemas que cria dificuldades ao Corvo é o dilema da habitação”, havendo que “olhar para esta prioridade tal como se olhou para o processo da educação, da saúde e das acessibilidades aéreas e marítimas, que já foram resolvidas”.
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