“O que nós prevemos é que ainda dentro do mês de janeiro sejam pagos aos mais de dois mil agricultores da região que se candidataram os 45 euros por vaca leiteira, de modo a criar liquidez nas explorações agrícolas e fazer face às consequências que também os agricultores têm de quebra de rendimento, devido à redução de consumo relativamente à alimentação humana”, declarou o governante.

O titular da pasta da Agricultura, que se reuniu hoje com o presidente da Federação Agrícola dos Açores (FAA), Jorge Rita, na Ribeira Grande, para uma análise conjunta de dossiês pendentes entre as duas partes, anunciou um protocolo a assinar entre o executivo açoriano, a Universidade dos Açores e lavoura que visa a análise de solos, “visando obter um solo produtivo e sustentável”.

António Ventura explicou que os agricultores vão poder entregar as análises de solo nas respetivas associações agrícolas, que “irão fazer o acompanhamento técnico e a vulgarização rural das análises de modo a que se tenha bons resultados nas adubações, nas pastagens”.

De acordo com o governante, pretende-se que o solo seja um “elemento que se incorpore na imagem e na marca dos produtos açorianos que se vendem”, tais como o leite e derivados, a carne, e os produtos hortícolas e frutícolas.

O secretário regional referiu que, no âmbito da transição entre quadros comunitários de apoio da União Europeia, o Governo Regional possui uma verba de 56 milhões de euros – e espera que “seja um pouco mais, estando dependente também do Governo da República – que vai ser investido na modernização e investimento das explorações agrícolas “desde logo muito vocacionadas para os jovens agricultores”.

No quadro do Plano de Recuperação e Resiliência, o setor agrícola vai beneficiar de 30 milhões de euros “para que se relance a economia dos Açores através da agricultura”.

O presidente da FAA, Jorge Rita, manifestou-se satisfeito com o pagamento dos 45 euros por vaca aleitante, considerando ser esta uma medida “extremamente importante para capitalizar o setor neste momento”, bem como o envelope de 30 milhões ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência para a agricultura - que “espera que seja o suporte para ajudar a alavancar os outros setores da economia da região” - e a verba de 56 milhões de euros.

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