Jorge Ventura, que morreu em casa, vítima de ataque cardíaco, aos 72 anos, foi um dos rostos da RTP/Madeira, tendo ficado conhecido, sobretudo, como pivô do telejornal regional.
"À família, o executivo madeirense e o seu presidente endereçam as suas mais sentidas condolências pelo falecimento de um dos mais brilhantes jornalistas madeirenses de todos os tempos, de um homem que marcou, perenemente, a televisão e a rádio madeirenses", refere em comunicado, reforçando: "Nesta hora de dor, associam-se na dor pela partida de um homem íntegro, competente e um excelente profissional."
O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, emitiu também um comunicado, no qual lamenta "profundamente" a morte do jornalista e dirige as "mais sentidas condolências" à família.
"Jorge Ventura foi um dos precursores do jornalismo da RDP na região e mais tarde um dos apresentadores mais marcantes dos telejornais da televisão", afirma José Manuel Rodrigues, que foi seu colega de profissão.
"Como colega e companheiro de muitas jornadas jornalísticas, recordo o seu humanismo e a sua fidelidade aos princípios da ética e da deontologia da profissão", refere o presidente do parlamento regional, sublinhando que Jorge Ventura "marcou o jornalismo na Madeira no pós 25 de Abril e na evolução da democracia e da autonomia da Madeira".
A direção da Madeira do Sindicato dos Jornalistas também lamentou a morte de Jorge Ventura.
O jornalista, que foi também professor na Escola Secundária Jaime Moniz, no Funchal, integrou, em 1978, os quadros da RDP Madeira, tendo passado em 1987 para a RTP.
Jorge Ventura estava já reformado.
"É este ilustre madeirense que o Governo Regional e o seu presidente pretendem homenagear, também na hora da sua morte, sublinhando a sua gratidão para com os relevantes serviços prestados em nome da nossa região e em defesa de um valor tão elevado como a liberdade da imprensa", lê-se no comunicado do executivo.
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