A reunião, que começou às 18:10, juntou à mesa o primeiro-ministro, António Costa, o líder do PSD, Rui Rio, bem como os negociadores do lado do Governo - os ministros da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques – e do lado do PSD, o dirigente Álvaro Amaro e o vice-presidente Manuel Castro Almeida.

Marcou também presença na reunião o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos.

Os dois acordos foram formalizados quase dois meses depois do encontro entre o primeiro-ministro e o líder do PSD, que se realizou em São Bento a 20 de fevereiro, dois dias depois do Congresso dos sociais-democratas que consagrou Rui Rio.

À saída da reunião, o primeiro-ministro afirmou que o país "tem de habituar-se" a compromissos entre as principais forças políticas, alegando que essa é a natureza da democracia, e que o Governo e PSD conservam identidade próprias.

António Costa desdramatizou ainda a ausência de uma sessão formal de assinatura de acordos entre Governo e PSD perante os jornalistas, dando em alternativa um aperto de mão a Rui Rio para proporcionar "uma boa imagem".

Já Rui Rio defendeu que os acordos assinados sobre fundos europeus e descentralização com o Governo são “bons para Portugal e, logo, são bons para o PSD”.