“Temos estimativa de fechar 2019 com 18,1 mil milhões de euros [de receita turística], que compara com 16,8 do ano anterior”, afirmou Rita Marques, que falava no almoço da Associação da Hotelaria de Portugal, num hotel em Lisboa.
“Esperamos em 2019 superar o ano de 2018, que foi já um ano bom”, acrescentou.
A governante referiu ainda que, em relação às dormidas, a estimativa até dezembro de 2019 é de 70,2 milhões e, em relação ao número de hóspedes, estima-se “ficar muito próximo dos 27 milhões” no final do ano passado.
No mês de setembro de 2019 atingiu-se, pela primeira vez, os dois mil milhões de euros de receitas turísticas, segundo a secretária de Estado.
Assinalando que “por cada cinco euros de receita gerada em Portugal, um euro é do turismo”, Rita Marques sublinhou que os objetivos para 2020 são o crescimento de 3,5% nas dormidas de estrangeiros na hotelaria e a redução da sazonalidade para 36,2% (-0,20%).
Quanto aos desafios para o futuro, Rita Marques destacou o reforço das rotas aéreas, a qualificação dos recursos humanos no setor, a promoção turística internacional, a digitalização do destino e a estruturação de novos produtos, como o enoturismo, o turismo literário, o turismo LGBTQI+ [sigla de lésbicas, ‘gays’, bissexuais, travestis, transexuais e transgéneros] e o turismo desportivo.
“Em breve teremos lançamentos para cada um destes planos de ação”, adiantou a secretária de Estado.
Hoje, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou que as dormidas em alojamento turístico aumentaram 7,2% em novembro, para 4,1 milhões, com o setor a receber 1,8 milhões de hóspedes, mais 12,5% face a outubro.
De acordo com o INE, as dormidas de residentes cresceram 14,1% (-0,8% em outubro) e as de não residentes aumentaram 4,2% (2,6% no mês anterior).
Entre janeiro e novembro de 2019, as unidades hoteleiras portuguesas receberam 25,4 milhões de hóspedes, mais 7,1% do que no ano anterior, totalizando 66,3 milhões de dormidas.
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