“Estamos a estudar a possibilidade de criar uma ULS Sintra-Cascais com o firme propósito de reorganizar cuidados que o atual modelo não acautelou porque decidiu ‘a priori’ que um hospital público em gestão PPP não poderia fazer parte deste novo modelo de organização”, explicou Ana Paula Martins, falando na sessão de abertura do Cascais International Health Forum, promovido pelo Fórum Saúde XXI.
“Nós não pensamos assim, o que for melhor para as pessoas, o que for contratualmente e legalmente possível acontecerá”, afirmou a ministra.
Ana Paula Martins explicou também que governo vai fazer um balanço dos primeiros de seis meses das ULS, ouvindo “quem está no terreno”, para fazer o “ajustamento e adequação do modelo” herdado do anterior governo.
Para a ministra, este modelo tem um “conceito de articulação de cuidados”, com “foco no doente e no seu percurso clínico”.
E “há ajustamentos fundamentais que partem das populações, da autarquia e da comunidade”, como é o caso da ULS Sintra-Cascais, explicou a governante.
A ministra foi nomeada pelo anterior governo para presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), um dos maiores do país, mas demitiu-se no final de 2023, menos de um ano depois de ter sido indicada para o cargo.
A sua demissão sucedeu quando entrou em vigor a reforma da criação das Unidades Locais de Saúde (ULS), que alterou a organização do centro hospital que presidia.
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