No sábado, o primeiro-ministro disse ter a ambição de ver Portugal a crescer acima da União Europeia “pelo menos por uma década”, defendendo a continuidade da política que levou muitos a anunciar que “o diabo vinha aí”.
Na sexta-feira, a agência de notação financeira Standard & Poor’s (S&P) subiu o ‘rating’ de Portugal para dois níveis acima do grau de investimento especulativo, com perspetiva estável. A S&P passa assim a ter a mesma avaliação para a dívida soberana portuguesa que as agências Fitch e a DBRS, que também avaliam a dívida pública portuguesa em ‘BBB’ com perspetiva estável.
Nessa ocasião, o ministro das Finanças salientou que o Estado poupou 1.270 milhões de euros com as emissões de dívida desde setembro de 2017, altura em que Portugal voltou a ter uma notação de investimento.
No debate quinzenal de hoje na Assembleia da República, à intervenção do primeiro-ministro seguem-se os pedidos de esclarecimento do PSD, BE, CDS-PP, PCP, PEV, PAN e PS, por esta ordem.
O último debate quinzenal, em 7 de março, foi dominado por questões ligadas à banca.
O tema central foi a situação do Novo Banco, que em 01 de março anunciou que iria pedir uma nova injeção de capital de 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução. No ano passado, para fazer face a perdas de 2017, este banco já tinha recebido uma injeção de capital de 792 milhões de euros do Fundo de Resolução.
Depois da discussão sobre políticas económicas, o primeiro-ministro participa ainda no parlamento no debate preparatório do Conselho Europeu, que se realiza na quinta e sexta-feira em Bruxelas.
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