A Comissão Europeia propôs na quarta-feira um orçamento plurianual para a União Europeia para o período 2021-2027 de 1,279 biliões de euros, equivalente a 1,11% do rendimento nacional bruto da União Europeia a 27 (já sem o Reino Unido), que prevê cortes de 7% na Política de Coesão e de 5% na PAC.

Em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita à fábrica Simoldes em Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro, o líder do PSD comentou a proposta da Comissão Europeia, dizendo que “o início é mau”, mas lembrou que ainda há um processo de negociação e que o Governo “irá defender da melhor maneira os interesses de Portugal”.

“O PSD nesta matéria está obviamente ao lado dos interesses de Portugal e dará ao Governo toda a força necessária para que Portugal consiga obter um resultado o melhor possível num cenário que é um pouco adverso”, afirmou.

De acordo com a Comissão Europeia, a proposta visa proporcionar "um orçamento pragmático", que compensa a perda de receitas decorrente do 'Brexit' com reduções das despesas e novos recursos "em proporções idênticas".

Desse modo, segundo a União Europeia, conserva-se um orçamento com valores "comparáveis à dimensão do atual orçamento de 2014-2020" tendo em conta a inflação.