Num comunicado emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, lê-se que "o Governo português manifesta grande preocupação face à mais recente escalada de violência em Gaza" e considera que "o lançamento indiscriminado de morteiros/'rockets' e quaisquer atos de violência contra alvos civis são absolutamente condenáveis e injustificáveis".

O executivo "apela à contenção de todos os atores, no sentido de pôr fim imediato à violência e de serem retomados os esforços para a resolução pacífica da crise naquela região", conclui o comunicado.

A escalada de violência na região iniciou-se com uma operação especial israelita no interior da Faixa de Gaza na noite de domingo, onde foram mortos sete milicianos palestinianos e um soldado israelita, seguida na tarde de segunda-feira pelo lançamento em massa de ‘rockets’, que não cessaram durante 24 horas seguidas.

Por sua vez, as forças israelitas bombardearam dezenas de posições das milícias palestinianas, incluindo a Al-Aqsa, a estação televisiva do Hamas na Faixa de Gaza, que deixou de emitir após o ataque.

Hoje, as milícias palestinianas de Gaza, incluindo o movimento islamita Hamas, concordaram num cessar-fogo após 24 horas do lançamento de mais de 460 ‘rockets’ e 160 bombardeamentos israelitas sobre o enclave.

“Os esforços do Egito permitiram alcançar um cessar-fogo entre a resistência e o inimigo sionista, e a resistência vai respeitá-lo enquanto o inimigo sionista o respeite”, anunciaram os grupos num comunicado conjunto assinado pelo centro de operações conjunto das fações palestinianas.

Ainda não foi obtida qualquer confirmação por parte de Israel.

Também hoje o Koweit e a Bolívia pediram uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a escalada de violência na Faixa de Gaza.

De acordo com fontes diplomáticas citadas pela agência noticiosa France-Press, o Koweit, que representa os países árabes no Conselho na qualidade de membro não permanente, e a Bolívia, pretendem que esta reunião decorra ainda hoje à porta fechada.

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