Em comunicado, o Ministério do Ambiente e Energia, que tutela o Fundo Ambiental, a fonte de financiamento, refere que a verba disponível vai permitir apoiar a instalação de ecopontos florestais ou de compostagem em locais do Norte e Centro do país vulneráveis ao risco de incêndio, bem como ações de sensibilização, comunicação e formação.

A tutela espera que este apoio permita "uma redução sustentada da média anual da área ardida, promovendo uma gestão ativa das explorações florestais e agrícolas" através de recolha, armazenamento temporário e encaminhamento para compostagem ou centrais de biomassa dos "materiais sobrantes das explorações florestais, agroflorestais e agrícolas".

As entidades que vão beneficiar do financiamento são maioritariamente autarquias e entidades intermunicipais, nomeadamente dos concelhos de Tábua, Soure, Paredes, Mangualde, Anadia, Vila Nova de Poiares, Vila de Rei, Castelo Branco, Boticas, Paços de Ferreira e Sertã.

O período de apresentação de candidaturas decorreu entre 02 de outubro e 20 de dezembro de 2023, tendo a audiência de interessados, para efeitos de contestação dos resultados preliminares, ocorrido entre 25 de março e 08 de abril de 2025.

Ao todo foram aprovadas 26 das 36 candidaturas submetidas, mas só 16 foram elegíveis para o financiamento disponível (1,5 milhões de euros).