A ronda negocial começou por estar agendada para a tarde de dia 10, mas foi adiada uma primeira vez para quinta-feira e agora novamente para sexta-feira à tarde, segundo o dirigente da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão.
A reunião de sexta-feira contará com a presença do ministro das Finanças, Mário Centeno, disse o dirigente sindical.
As estruturas sindicais – Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), Frente Comum e Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) - reivindicam atualizações salariais entre 3% e 4% para o próximo ano, mas a margem do Governo é de 50 milhões de euros.
"Esperemos que definitivamente o Governo nos apresente uma proposta de aumentos salariais na reunião de sexta-feira", disse José Abraão.
A proposta do executivo para a função pública também está a ser negociada com os partidos políticos, mas ainda esta semana o Bloco de Esquerda disse não haver ainda acordo com o Governo sobre o valor e o modelo para os aumentos no Estado.
As propostas iniciais do Governo apresentadas durante as negociações no parlamento situavam-se entre cinco euros, se o aumento abrangesse todos os trabalhadores, e os 35 euros se fosse dirigido apenas a quem ganha menos, tal como avançou a Lusa.
Em entrevista ao Público no sábado, Mário Centeno confirmou os cenários que estão em cima da mesa: cinco euros para todos os trabalhadores, dez euros para quem ganha até 835 euros e até 35 euros para salários até 635 euros.
Os sindicatos exigem uma atualização para todos os trabalhadores da administração pública.
Na última ronda negocial com as estruturas sindicais, dia 04, o Ministério das Finanças avançou com uma proposta sobre outras matérias a incluir no OE2019 para a função pública, que prevê o pagamento faseado das progressões na carreira em 2019, à semelhança do que aconteceu este ano.
Comentários