“Tivemos que diminuir a velocidade do barco para evitar um tempo muito mau pela frente, mas agora estamos de volta ao rumo certo na velocidade máxima. Espero que cheguemos a Lisboa, Portugal, no início de dezembro”, escreveu Greta Thunberg na sua conta na rede social Tweetar.
A ambientalista partiu em 13 de novembro do porto norte-americano Salt Ponds, no Estado de Virgínia, num catamaran, uma vez que não viaja de avião por causa da contaminação que isso implica.
Em Lisboa, Greta Thunberg está convidada para participar numa sessão na Assembleia da República promovida pela comissão parlamentar de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território, que se realizará entre o final deste mês e início de dezembro.
Segundo disse na terça-feira à Lusa o presidente da comissão parlamentar de Ambiente, José Maria Cardoso, "houve recetividade" por parte dos representantes da ativista ao convite feito pelos deputados, pelo que Greta Thunberg deverá estar no parlamento "entre o final deste mês e os primeiros dias de dezembro".
Greta Thunberg viajou em agosto do Reino Unido para Nova Iorque no veleiro ecológico de Pierre Casiraghi, o filho mais novo de Carolina de Mónaco, para participar na Cimeira das Nações Unidas sobre as alterações climáticas, em setembro.
A ativista, que tirou um ano sabático, pretendia viajar pelas Américas, por terra, até ao Chile, onde a Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP25) estava inicialmente agendada.
O governo chileno, no entanto, cancelou a organização do evento devido aos fortes protestos sociais que há semanas abalam este país sul-americano.
A jovem iniciou sozinha uma greve à escola em setembro de 2018 em frente ao parlamento sueco para apelar à tomada de medidas contra as alterações climáticas, a qual inspirou um movimento global que a levou a ser recebida pelos líderes mundiais e a falar em conferências.
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